Mais uma que minha vó repetia de vez em quando.
Eu ouvia atenta nos meus ingênuos dez anos de vida.
Que azar da formiga! - pensava comigo - Logo quando a bichinha quer se perder cria asas, voa e todo mundo vê onde ela está.
Talvez pensasse nas minhas muitas travessuras que sempre eram descobertas.
Eu era uma formiga com asas.
Que azar!
No entanto, a minha lógica passava na contramão da moral deste pequeno refrão.
Quando a formiga quer se perder, esperta que é, cria asas e voa pra longe.
Amplia horizontes, descobre que é muito mais do que uma formiga, é quase uma borboleta.
Feliz, vai amar!
Eu sou uma formiga com asas.
Que sorte!
Crônicas do dia-a-dia e alguns pensamentos. A vida cotidiana tem muitas histórias que merecem ser contadas.
Postagens populares
-
Eu tenho uma amiga (que não vejo há muitos anos e hoje mora em São Paulo) que inventou de ser astróloga (além de advogada). Uma vez ela fez...
-
Primeiro arrume a jaca. Tem que ser verde! VERDE! Não é verdosa. Mais ou menos verde, verdinha. Não! É verde mesmo, quase o aborto da j...
-
Costumo rir a beça com uma amiga minha de colégio.... Uma vez estava um monte de meninas lá no colégio (há séculos atrás) discutindo o porqu...
-
Não é fácil se fazer entender. E não falo nem de uma pré-disposição à boa linguística, com uma correta exposição dos sentimentos. Falo do...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário